29 de novembro de 2011

FICO ALI



Perco-me por aí…
Parece que nada permanece, de pé, aqui.
Deixo-me ir e acabo inebriado.
Absorvido por palavras, olhares, pensamentos.
Esboço um sorriso que se apaga,
ao vacilar nesta peleja interior.
Sento-me, mas não quero ficar.
Saio, quando queria entrar...
O meu mundo é calado!
Tudo o que guardo cá [dentro]
É clandestino para ti...
Fico ali só, como encantado, a olhar.
João Pedro / 2008

Sem comentários: