21 de novembro de 2011

Deixa-o adormecer...

Guardo na memória o essencial.
O Passado, nesse não toco.
Não por querer esquecer,
mas para não lembrar...

Prefiro deixá-lo adormecer.

Pesa quando o acordam,
quando o trazem ao presente
e o entornam em cima de mim.

Mesmo se fosse imparcial...

São pedras que lançam,
lágrimas que extraem no fim.

Por isso...
Guardo na memória o essencial.
O Passado, nesse não toco.

Prefiro deixá-lo assim...


João Pedro / 2006

2 comentários:

Brown Eyes disse...

Estou a adorar os teus poemas que têm muitas noções básicas para vivermos felizes. O passado deve apenas servir-nos para nos ensinar a agir no presente. Tirarmos dele ensinamentos, viver dele é um erro. Beijinhos

Unknown disse...

Muita gente, salvo seja LOL, passa por aqui e até podem gostar do que lêem, mas eu nem dou por eles.
Sabe bem ler o que escreveste. Fico lisonjeado, Mary.
Mais vale agradar a uma pessoa, do que ser indiferente a mil. E se tenho um blog, onde partilho coisas minhas, é precisamente para partilha-las com pessoas como tu.
Beijinho