6 de março de 2012

As (nossas) noites



Contigo, suei de prazer.

Levei-te a suar de prazer.

Tu desejaste mais…

Quis-te mais e mais…

E mesmo sem mais suor,

Quis dar-te mais prazer,

E tu tiveste mais prazer…

Desejei amar-te.

Com força, agarrei-te!

E senti - todo - o teu corpo.

Entrei e tu gritaste:

- És meu!

És minha! Sou (todo) teu!

- Não pares, não!

Eu continuei…

(o desejo leva-nos para além do limite)


(este já tinha tempo demais na gaveta)
João Pedro / finais de 2008

8 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde João Pedro,

Poema erótico, não coloquial.
Guardado desde 2008? Tanto para dar!
O limite, aqui, não existe.

Saudações.

Unknown disse...

Também concordo. Seria um desperdicio dar-lhe só a conhecer, as quatro paredes interiores de uma gaveta. Não. Mereces conhecer a Luz... A Olinda, a Mary e quem te quiser conhecer também.

São palavras que eternizam o momento, e levam-no para além do próprio livro de memórias. Para mim, pelo menos. :-)


Saudações Luz

Brown Eyes disse...

Depreendo que algo bom te fez lembrar dele. BJS

Unknown disse...

É mais ao contrário, Mary. Cada vez que me lembro destes momentos, sinto algo bom. :-)
Publiquei só agora - passados mais de três anos - porque já tinha que ser assim.

São palavras que eternizam momentos.
E momentos como estes merecem ser eternizados.

Beijinho

-Alcione- disse...

Uauu!!!

Que noites quentes hein!?


Parabéns pelo blog.

Gostei muito

Beijos

Unknown disse...

Fico lisonjeado com suas palavras, Alcione.
Volta sempre! :-)

Beijinho

fernanda disse...

muito marcantes as palavras :-) e a imagem colocada ao lado completou o contexto! Nao so o poema ficou guardado por bastante tempo, mas essa tela da minha mae tb eh das antigas! Legal! Fernanda

Unknown disse...

A pintura de sua mãe é a peça que completa este "puzzle". Amei o quadro... Fica perfeito!
Obrigado pelo seu feedback, Fernanda.

Tudo de bom para você. :-)